terça-feira, 31 de maio de 2011

HISTEROSCOPIA. A nova aliada nos tratamentos de Útero

É cada vez mais alarmante o índice de histerectomia (cirurgia para retirada do útero) realizadas em todo o mundo, inclusive no Brasil. Em grande partes destas pacientes essa cirurgia poderia ser evitada realizando-se procedimentos menos radicais. Além de uma recuparação mais demorada, a histerectomia aumenta os riscos de infecção e demais problemas como a trombose (entupimento de uma artéria ou veia) no pós-operatório. As principais indicações para este procedimento são tumores benignos do útero, dentre os quais estão principalmente os pólipos e os miomas, por casos de câncer no útero, infecção e hemorragias, principalmente no período ao redor da menopausa.

Nos casos de câncer, infecção grave e de miomas muito grandes realmente, a retirada do útero é a solução. Porém, nos casos de pólipos, miomas dentro da cavidade uterina e de hemorragias, certamente a retirada do útero ou a raspagem (curetagem) não são o melhor tratamento.

Nos últimos anos vem-se desenvolvendo a HISTEROSCOPIA. Através deste procedimento, introduz-se pelo colo uterino (sem corte) uma ótica fina acoplada a uma microcamera, possibilitando a visualização interna do útero e dos citados tumores. Com essa visualização direta e precisa, a retirada do tumor é realizada pelo uso de pequenas pinças especiais sem que haja qualquer dano ao restante do útero, o que, obviamente, mantem a fertilidade da paciente.

Após cerca de 4 horas do término do procedimento, a paciente recebe alta, podendo retornar a suas atividades habituais.

A HISTEROSCOPIA trata-se de um procedimento inovador, curativo, que proporciona grande melhora na qualidade de vida das pacientes. Informe-se com seu médico.






fonte: Doutor José Bento, ginecologista e obstetra de São Paulo, Brasil

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Sheila Monteiro